quinta-feira, 25 de novembro de 2010

25 de Novembro - Dia Internacional Pelo Fim da Violência Contra a Mulher

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Do Lar
(Eletrodomésticas)

Por: Profª Ana Lucia G. de Souza


Antigamente, elas eram conhecidas como prendas domésticas, Senhoras/Rainhas do Lar, ou, mais resumidamente, do Lar ( nada a ver com a moeda norte americana ). Aos maridos elas chamavam de Senhor. Eles, por sua vez, as chamavam (e ainda chamam) de patroas! Se trouxessem bula, certamente seriam indicadas exclusivamente para uso interno – dos maridos, é claro.  

Em tempos mais recentes, essas MULHERES começaram a incorporar avanços tecnológicos e aos poucos foram desaparecendo do mercado os antigos modelos, movidos a lenha ou a carvão. Também caíram em desuso alguns dos seus mais tradicionais componentes: esfregão, tacho, tina, tanque, agulha, anil, varal.

Apesar disso ainda é possível encontrar-se MULHERES para uso estritamente caseiro. Por se tratar de uma espécie rara, em acelerado processo de extinção, recomenda-se aos colecionadores e interessados o maior cuidado na sua manutenção.

Brincadeiras a parte, a mulher, apresentada neste texto, é tratada no sentido pejorativo como se o homem fosse seu proprietário, seu dono, e que os valores, o respeito e suas atitudes são discriminadas e socialmente marginalizadas. O dia 25 de Novembro é o Dia Internacional Pelo Fim da Violência Contra a Mulher. A violência existe de variadas formas em determinados contextos e situações. De que adianta tantos protestos, tantas conferências e discussões a cerca da igualdade e não violência , se a realidade mostra acontecimentos distintos as pregações feitas por determinados órgãos assistencialistas? É preciso mudar esse falso discurso demagógico e partir para ações práticas e objetivas.

Toda Mulher deve ser tratada com carinho, respeito, atenção, amor e principalmente como ser humano, gente. Afinal, o que seria do homem sem a Mulher? O que seria do mundo sem a força desta guerreira que desde os primórdios do tempo vêm lutando e conquistando seu lugar diante de uma sociedade machista e majoritária?

É preciso entender que a Mulher tem uma filosofia feminina própria. Todas se diferem,mas todas são indispensáveis e imprescindíveis a toda viva alma que a precisa. 










Ana Lucia G. de Souza é formada em História, pela UPE - Campus Petrolina, possue Pós-Graduação em  Educação de Jovens e Adultos, também pela UPE e é sócia da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do cangaço, onde desenvolve pesquisas sobre o tema.

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