domingo, 27 de novembro de 2011

Confira a matéria do escritor João de Sousa sobre o polêmico livro - Lampião, o mata sete

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 o Escrito João de Sousa Lima quebra o silêncio e fala sobre o polêmico livro do Juíz Pedro Morais:


Folha Sertaneja - Paulo Afonso - BA
27/11/2011 - 00:28
Juiz Pedro Morais: Um Escritor Medíocre.
João de Sousa Lima*
O mundo do cangaço  despertou esses dias em pavorosa notícia, tudo por  culpa do Juiz aposentado, o senhor Pedro Morais que estaria lançando um livro onde aponta Lampião como Gay e Maria Bonita  como adúltera, digo que estaria lançando por que a família do cangaceiro moveu uma ação judicial  por se sentir ofendida com a falsa notícia do homossexualismo do Rei do Cangaço e a infidelidade de sua esposa Maria Bonita e a justiça de Sergipe proibiu a publicação e a comercialização do livro: Lampião - o Mata Sete.
Para os homens e mulheres que estudam o cangaço com seriedade e imparcialidade, salientando que não se trata aqui de homofobia ou qualquer outro tipo de preconceito, no cangaço não existiu casos de homossexualismo, nenhum estudo em todos os aspectos do fenômeno apontou essa prática.
Sobre  Maria Bonita ser adúltera já ouvimos vários absurdos principalmente um suposto caso dela com o homem de confiança de Lampião, o cangaceiro Luiz Pedro, tudo fruto da imaginação de pessoas que tentam macular a figura dessa sertaneja  sem ter argumentos nenhum que comprovem tais traições e os casos de traições no cangaço conhecemos todos e os resultados que foram gerados por tais atitudes.
Sobre Lampião um enrustido gay escreveu certa vez essa mesma história que ora se repete e que gerou problemas, uma  confusão generalizada e ate quase apanhando de uma das netas do cangaceiro,  reflexo de um estudo equivocado de um desajustado que por falta de coragem em assumir sua opção de vida tentou caluniar  outra pessoa.
Eis que agora chega com essa contradição um JUIZ, um Homem da Lei, acostumado julgar casos e sentenciar.
 Baseado em que depoimento histórico ele escreveu essa incoerência? Que referências ele pesquisou para citar como reais esses subsídios? Abalizado em que fundamentação lógica ele se apoiou?
Digo com certeza que o senhor Pedro Morais fundamentou suas pesquisas na arte da criação fictícia, fruto único do seu pensamento, fugindo à principal regra do verdadeiro pesquisador e historiador que é levantar fatos, analisá-los e confrontá-los.
O livro foi feito apenas com o pensamento de causar polêmica e ganhar dinheiro, eu mesmo faço questão de não tê-lo em minha biblioteca.
Como Juiz o senhor Pedro Morais deve ter usado suas sentenças baseadas no aprendizado de tantos anos de estudos, na imparcialidade de sua função e nas leis que julgam o certo e o errado, assim como  na visão da efígie  representativa  da balança que é segurada por uma pessoa cega, onde os pratos da justiça não pendem para nenhum dos lados.
Como escritor ele se perdeu na mediocridade da arte e desconhece o princípio básico dos verdadeiros homens que investigam a história.
Como pesquisador ele é a própria estátua que representa  a Lei: CEGA
João de Sousa Lima
Escritor e pesquisador.
 
* Da Redação:
O escritor e pesquisador João de Souza Lima é reconhecido nacionalmente como um dos pesquisadores mais sérios sobre o cangaço. Foi amigo de Moreno e Durvinha e, de quando em vez está almoçando com a cangaceira Aristéia, com quem já viajou para Brasília, Fortaleza e outros lugares para onde é convidado para fazer palestras. É membro da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço - SBEC, do Instituto Histórico e Geográfico - IGH, de Paulo Afonso, da Academia de Letras de Paulo Afonso - ALPA e de outras instituições de pesquisa. Também produz documentários em vídeo como o que narra a história do Cangaceiro Gato, um índio Pankararé da região de Paulo Afonso. Dentre vários livros sobre o tema cangaço, que publicou, destacam-se Lampião em Paulo Afonso (esgotado), Moreno e Durvinha, A trajetória guerreira de Maria Bonita, a Rainha do Cangaço, este já em 2ª edição e com uma edição produzida em braille em Macaé, no Rio de Janeiro. Tem ainda co-parcerias e vários outros livros. É referência para produtores de TV, jornais e revistas quando o assunto remete ao ciclo do cangaço no Nordeste brasileiro.
Antônio Galdino
Jornal Folha Sertaneja
Diretor

 Antonio Galdino (diretor do Jornal Folha Sertaneja) e João de Sousa Lima
a polêmica refletida em outros meios de comunicações.












Fonte: joaodesosalima.com

4 comentários :

  1. Amigo João de Sousa Lima.

    Parabéns!

    Foi com grande satisfação alegria que terminei de publicar o seu excelente texto sobre o livro "Lampião o mata sete". O seu depoimento além de ser verdadeiro, vem de uma pessoa que incansavelmente luta pela verdade do cangaço, uma verdade que sequer nunca ninguem ouviu falar em tal disparate como esse ora apresentado nesse livro que em breve será liberado para a venda, afinal de contas o homem já foi juiz e é amigo dos que estão lhe julgando, apesar da JUSTIÇA SER CEGA.

    No meu entender o que a justiça certamente observou foi o fato da famíla Ferreira ter sido a maior atingida, principalmente com a suposição de que EXPEDITA não seria filha de Lampião e sim de Luiz Pedro. Ademais, me parece, que o autor do livro tem apenas como supostas provas do que alega algumas entrevistas que ele fez com algumas pessoas que ouviram outras dizer que Lampião era gay, ou seja, provas evasivas que por certo de nada adiantarão no processo já interposto pela familia. A própria justiça diz: O DITO E NÃO PROVADO É O NADA JURIDICO. Por isso, com certeza o autor irá pagar uma altíssima quantia de idenização. Talvez até todo o dinheio que ele arrecadará com a venda dos livros não dê para pagar a dita indenização e assim ele ainda terá que desembolsar algo mais, coisa bem feita, pois cansei de mandar recados para ele por seus amigos, vez que não tenho intimidade com o mesmo, para que ele não fizesse uma idiotice dessa, pois todo mundo cairia
    de pau em cima dele, entretanto, ele sempre respondia que tinha costas largas e couro grosso, como que querendo insinuar que por ter sido juiz os seus ex-colegas ficariam do lado dele, esquecendo-se porém que existem os Tribunais Superiores de Brasilia onde ele certamente será condenado em última instancia pela sua tresloucada decisão de colocar esse absurdo para frente.

    Assim, a Justiça sergipana resguardou o direito da familia, não o direito de Lampião. Por tudo isso é que entendo que o autor do livro entrou NUM BARCO FURADO.

    Estou me resguardando, apesar de ter publicado todas as matérias pertinentes, a fazer o meu duro comentário baseado nas alegações dele no próprio livro. Nas fontes que ele buscou para denunciar tamanho disparate difamatório.

    Saúde, Paz e Prosperidade!
    Archimedes Marques

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  2. Excelente artigo amigo João! Mais uma vez tentam se promover em cima da criação de fatos inverídicos. A justiça sergipana agiu e impediu que essas mentiras ganhassem ainda mais projeção.
    um abraço,

    João Paulo
    N. Sra. das Dores (SE)

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  3. Professor João de Sousa Lima, bom dia.

    De tudo que já li acerca do cangaço, em todas as minhas parcas pesquisas nunca presenciei algo tão absurdo acerca dos dois maiores ícones deste fenômeno social, considero inconsistente além de irresponsável a atitude deste magistrado. Ele de forma notória quer chamar a atenção, todavia poderia ter feito isso de outra forma e não expondo comentários levianos e inverossímeis sobre Lampião e Maria Bonita, que apesar de tudo fazem parte da nossa cultura.
    Quero deixar de maneira bem contundente a minha insatisfação sobre a publicação feita pelo Juiz Pedro Morais. Gostaria ainda de ressaltar que "mediocridade" é a expressão mais cabível para o que foi publicado.

    Grato: Leudo Fernando.

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  4. Prezado Escritor João de Sousa Lima, boa tarde gostei bastante do seu comentário referente o livro de um Escritor Sem Conhecimento com o Titulo Lampião o Mate Sete, realmente o que você falou e tudo realidade pesquiso a Historia de Lampião a 43 anos hoje estou com 55 anos e nunca vi um historiador retratar uma blasfema desta e parte de um homem magistrado Juiz de Direito, se ele usou a caneta na suas sentenças como usou para escrever o livro saíram ao contrario alguém pagou pena sem dever, é lamentável se ver uma coisa dessa se esse livro chegar em minhas mãos a primeira coisa que faço é tocar fogo. Lampião foi cabra macho o capitão das caatingas que matou ou não matou muitos continua sendo o Rei do Cangaço o Herói do Sertão, que disse não aos poderosos Coronéis de carta branca e fez justiça com as próprias mãos. Maria Bonita foi respeitada, honrada o amor deles era grande e Luiz Pedro era um amigo fiel e se falando em Expedita pode olhar a fisionomia dela com a mesma idade que Lampião morreu que é a mesma cara e DNA já provou a muitos anos. Parabéns pelo seu comentário inteligente. Palavras de Nelci Lima da Cruz, Escritor,Historiador e Poeta de Santa Luz-BA.

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